sábado, 9 de outubro de 2010

Amigões

Tive vários animais durante minha vida e sempre amei conviver com bichos. Quando engravidei do Bê, em 2007, eu tinha o Athos, um gato persa amarelo cheio de charme e manha, e a Monique, uma cadelinha poodle muito lady que foi minha companheira por dezessete anos. O Umberto é oftalmologista e tinha pavor de grávidas perto de gatos por causa da toxoplamose, então tive que doar o Athos. Chorei de saudade por meses. Ainda sinto muito a falta daquele amigo desavergonhadamente apaixonado por mim, companheiro inseparável em qualquer minuto que eu estivesse em casa. Quando o Bê nasceu, a Monique já estava tão idosa que mal se continha de pé. Passados poucos meses ela faleceu. Ainda bem que o bebê me consumia muito e nem me foi permitido sofrer demais.

Athos

Monique

Depois que tive que me separar dessas duas figurinhas inesquecíveis, falei para todos que não voltaria a ter outros animais. Eles dão trabalho, nos escravizam um pouco, e nos deixam estraçalhados quando se vão.
Mas com a nossa mudança iminente para uma casa com um quintal espaçoso, o Umberto começou a manifestar o desejo de adquirir um cão. A desculpa inicial era para fazer a guarda. Ele escolheu a raça bullmastiff, pois soubemos que é o melhor cão de guarda para conviver com crianças.
Para resumir, nem sabemos ainda quando vamos nos mudar para casa, pois a obra parece ser a de uma catedral, mas a Naná já está na área (na reduzida área de um apê!!!).
O Umberto é louco por ela. Mas, o Bernardo... Sabe aquela história de que o cão escolhe um entre os membros da família para ser o seu dono? Gente, ela escolheu claramente o Bê! Eles se amam!



Ela é uma cadela maravilhosa: muito linda e tranqüila, carinhosa conosco e com as crianças. Nessas fotos ela estava só com quatro meses, e apesar de já ser um cão enorme, tem um temperamento extremamente dócil.
O nome Naná foi o Bê que escolheu, por causa da cadela babá da história do Peter Pan.
Sua presença me fez lembrar o quão saudável é conviver com animais. Eles nos ensinam amizade, carinho, lealdade, respeito e cuidado. Ver a alegria do meu filho quando está com ela e sentir a reciprocidade desse sentimento me traz muita satisfação.
Bem vinda, Naná! Nossa família acolhe você!

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